quarta-feira, março 29, 2006

SEM NOME



Hoje, por infelicidade, tive o desprazer de assistir a alguns minutos do programa da manhã da SIC, apresentado por uma das várias Fátimas Lopes que pontificam nas nossas colunas sociais. Sentadinhas em sofás, três figuras de terceira categoria do nosso jet set entretinham-se em amena maledicência e estulta coscuvilhice.
Etimologicamente, Cláudio quer dizer coxo e nada nos diz que este termo não se possa aplicar a ideias tanto como a seus donos; Maya é nome de abelha e sugere de imediato “abelhudo” ou metediço; da outra descabelada senhora não sei o nome, como sem nome são as inanidades que babuja…
Então, do âmago da minha humildade agnóstica, ergui os braços ao céu e agradeci a Deus o ter-me concedido uma forma digna de ganhar a vida.