Teresa não tinha pressa. Sabia que o tempo não esperava porque não podia. Ela, sim.
Mitografias
Blog altamente prejudicial à saúde mental e insusceptível de criar dependência. Nota: não se garante total protecção contra a veia poética do blogger. É até possível que surja um ou outro poema. Afectuosamente, Mito
domingo, agosto 24, 2014
Cap. IV - Em cima.
Teresa não tinha pressa. Sabia que o tempo não esperava porque não podia. Ela, sim.
quarta-feira, agosto 13, 2014
segunda-feira, agosto 11, 2014
Note.
Cap. II - Muitos
Cap.I Sentado
domingo, janeiro 08, 2012
Alienação
Há duas formas de procurar a felicidade: imitar os deuses e vencer o destino ou aceitar a existência, tentando fruir os seus prazeres e minimizar as suas agruras. Na primeira via, está a busca do poder, a criação, o rito, a marginalidade e tantas outras vertigens; à segunda, pertencem todos os gestos do quotidiano, filhos da herança cultural da sobrevivência e das páginas do livro pessoal de cada um. Mas, como, nestas coisas, não é tudo a preto e branco: as duas vias, na verdade, entrelaçam-se, fundem-se e refundem-se, numa espiral contínua que é a história dos indivíduos e dos povos. No entanto, não parece haver qualquer equilíbrio entre estas duas forças, pois a sua acção e manifestação se processam de modo desproporcionado e instável, ora uma sobrepujando a outra, ora complementando-se, ora alternando-se.
Estranho e patético exercício (cómico mesmo, se visto por um hipotético deus), em que consciência e inconsciência se negam mutuamente, se atacam e fogem ao mesmo tempo.
Estas vias de alienação não passam de ferramentas do humano, para assobiar para o lado, para escapar por entre os pingos da chuva, para esquecer o horror da existência e a inevitabilidade da morte. Ou para sentir a vertigem do abismo.
Provar o gosto da morte ou a fusão no cosmos, perseguindo o esquecimento de si mesmo.
domingo, fevereiro 06, 2011
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Lírico e Épico
terça-feira, agosto 21, 2007
The meaning of life
Afinal, há um sentido da vida.