A pedido de várias famílias (a quem já gratifiquei principescamente), lanço no éter mais um poemeto de minha autoria sobre um dos venenos mais poderosos da convivência humana.
Bem hajam
O teu sarcasmo
Por detrás da cortina do sarcasmo
Que medos se escondem nervosos?
Que larvas habitam os túneis da impaciência?
Que ecos de ideal perdido numa noite de batota?
Que passos estropiados pedem esmola?
Que sonhos asfixiados dentro de frascos?
Que persianas de remorso escancaradas?
Que agonias embrulhadas em mudez?
Que armadilhas de sorriso embalsamado?
Por dentro dos óculos baços de incompreensão
Que térmitas de vingança subterrânea?
Só pode ser um temor letal no espelho
Mito, 20-09-2003
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