
Alguns demonstram até algum entusiasmo, murmurando, eufóricos, no limite do civismo. Distraído, rodo o pescoço em busca displicente da origem de tal ânimo. Agora entendo, estão a disputar um daqueles jogos de realidade virtual 3D, em que se empunha uma pistola e se tenta dizimar quem quer que surja pela frente. E lá estão eles, alguns quase homens, de olhos brilhantes e sorriso infantil, clicando nas teclas assassinas. E matam, e matam, e matam, e matam...e matam?
Quem sabe se, um dia, o serão mesmo chamados a fazer?